segunda-feira

Caro ou muito dinheiro - Estudo de caso - Parfois vs Biju - Mercedes vs Citroen


Caro, ou muito dinheiro para a sua carteira?


Normalmente tem-se a tendência para se associar, erradamente, o conceito de caro ou barato ao valor de um determinado produto, sem ter em conta a relação custo/benefício do objecto, mas somente no valor financeiro.
Deve-se ter sempre em conta as vantagens que se recebe entre um produto e outro. Pode-se então dizer que caro é, algo igual que conseguimos na porta ao lado por menos dinheiro. Ou caro é, quando se paga por um produto, mais do que ele nos pode dar de retorno.
No caso da Biju, e da sua concorrente Parfois, fiquei a perceber, que algum publico, nomeadamente mais jovem, considera, erradamente, que a Biju tem preços mais elevados. Ora, considero essa afirmação incorrecta, porque, em produtos iguais, a Biju tem preços iguais ou inferiores à sua concorrente.
O que possivelmente, o consumidor pretende dizer, é que a Biju tem peças de valor mais elevado, mas sem ter em conta o restante, que são mais que meros detalhes, nomeadamente o número de peças iguais no mercado, material, entre outros.
Se se verificar que algo existente é feito com um detalhe minucioso, diferente e quase que exclusivo a nível nacional, talvez se considere, até, que determinada peça é barata.
Ora veja-se de forma mais dramática: Um Mercedes custa, suponhamos, 60 mil euros, é com certeza mais barato que um Citroen XSara Picasso de 25 mil euros.
Embora o Mercedes custe mais dinheiro, poder-se-á dizer que não é caro. Afinal tem uma performance muito superior, é sem duvida mais seguro, extremamente mais confortável e ainda vai dar um status que o segundo não dá. Ora, nada paga a segurança, logo concluir-se-á que um Mercedes é barato. Há quem pense isso pelo status e outras “regalias” que este topo de gama fornece.

Deve-se então ter sempre em conta, quando se vir um produto com preço elevado, o valor que a ele está agregado e só depois exprimir se é caro, barato ou se custa apenas muito dinheiro para os nossos bolsos.

5 comentários:

  1. Anónimo17:01

    Acho que o exemplo do Mercedes e do Citroen é muito infeliz...primeiro não percebe nada de carros...O Mercedes é caro e o Citroen é barato! Posicionamento das marcas é completamente diferente, nem sequer são concorrentes...o caro e o barato é o consumidor que decide, de acordo com os seus gostos pessoais, estilo de vida, preferências...etc...sabe que há quem tenha muito dinheiro e se recuse a andar de Mercedes por achar que é carro de "empreiteiro?"...

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  2. Anónimo, acho que não leu correctamente o que escrevi. Ou não leu, simplesmente. E eu não entendi o seu comentário.
    E concordo com o que diz, quando afirma que há não compram um Mercedes por o achar de "empreiteiro". Eu própria faço essa associação sem querer, vá-se lá saber porquê...
    Com este tópico, apenas pretendo explicar o meu ponto de vista entre a diferença de conceitos entre Caro/Muito Dinheiro e Barato/Pouco Dinheiro. Diferenciá-los. Pois não são sinónimos.

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  3. Mas deixe aqui o seu ponto de vista dos conceitos, pode ser que seja mais explícito e correcto que eu, que será com certeza.
    Cump.

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  4. Anónimo19:12

    Os Mercedes são associados aos pedreiros, em Portugal, por um simples motivo: há umas décadas eram considerados sinal de riqueza. Ter um mercedes era sinal que se estava bem na vida... e eram alturas em que os pedreiros/empreiteiros ainda faziam riqueza.

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  5. Ter um mercedes continua a ser um sinal exterior de "estar bem na vida". Mas sim concordo. Ser empreteiro/Construtor já foi(ainda o é por vezes) a profissão/negócio mais rentável.
    Boa perspectiva

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