quinta-feira

Disneyland Paris - fracasso inicial


Em 1992, com ajuda do governo francês, a Eurodisney abre as portas ao público, a uns escassos 32 km de Paris. Previa-se ser a maior atracção turística da Europa e proporcionaria 10 mil postos de trabalho. Tóquio abre uns anos antes, a “Tokyo Disneyland”, em 1982 e teve 10 milhões de visitantes, logo no primeiro ano. Como a WaltDisney era a maior detentora de participação, convenceu os investidores do infalível sucesso do parque de diversões.
Mas o inesperado aconteceu e a Eurodisney Resort, revelou-se um cataclismo cultural. E os quase 11 milhões de turistas previstos ficaram-se apenas por 500 mil.
A Eurodisney é um reino mágico, representa o mundo da fantasia, dos sonhos e da diversão, então porquê o fracasso da Eurodisney, se a WaltDisney era uma das maiores e mais reconhecidas marcas mundiais?!

O fracasso inicial da Eurodisney deve-se ao facto de não ter sido feito uma adaptação de estratégias às características do mercado europeu. Preferiram fazer uma réplica dos outros parques temáticos dos EUA, na França. Existem muitas diferenças como por exemplo, o nível económico, o nível de vida, o poder de compra, os gostos e hábitos e diferentes valores e culturas. A cultura americana e a cultura francesa chocaram por estas serem opostas.
Uma marca por mais conhecida que seja, precisa sempre de estudos de mercados, que nos permitam analisar a cultura e o meio onde queremos inserir o produto, obrigada assim a definir uma estratégia de marketing mais adequada ao país onde vai actuar.

10 comentários:

  1. Boa visão do problema, penso que por isso também trocaram de nome de Disneyland para Eurodisney, não foi??

    Gostei do blog!!

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  2. Lilia16:54

    Ai que máaaximo, tens que me ensinar a fazer um!!!! És uma corajosa!!! E escreves bem, hein??
    Beijo

    Lilia

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  3. Pedro Silva21:28

    Fez realmente um estudo sobre a Eurodisney? Se sim pode disponibilizar?
    É que esotu mesmo a estudar sobre isso para uma disciplina.
    Vou enviar-lhe e-mail
    Obrigado

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  4. aidinha09:59

    Onde é que eu já ouvi esta história?

    Beijos fofa e parabéns pela coragem.

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  5. Olá Aida ::)))
    Beijinhos e Thanks

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  6. @pedro silva, enviei resposta por e-mail. Espero que fique satisfeito! ;)

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  7. Lilia, é quando quiseres :)

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  8. Anónimo18:16

    Olá Sónia, andava pelo google e vim parar ao seu blogue. Tenho um trabalho para fazer e está a ser muito dífícil encontrar aquilo que quero, tenho esperança que me possa ajudar... Preciso de analisar uma empresa, um produto, que tenha passado por uma crise, e ver quais as estratégias usadas para se "re-erguer" e se conseguiu ou não... já me lembrei por ex da história do Avastin, aquele medicamento que foi responsável pela cegueira de alguma pessoas no hospital, e que afinal não foi, mas o nome ficou manchado... Era uma coisa desde género, mas não encontro informação... também me lembrei da água do alardo que alguns anos atrás surgiu uma notícia de que uma pessoa se queimou quando bebeu, e que fez com que a empresa fosse à falência, mas tb não há informação... pode dar me umas "luzes"? Agradecia imenso. catarinantunescbr@hotmail.com

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  9. @anónimo 6:16Pm
    Então e porque não faz exactamente sobre este caso? É um estudo de caso interessante, que mostra o quao importante é conhecer a cultura de um país para se obter sucesso numa organização.
    Mas existe imensos casos, até agora o da BP, com o derrame, para ajudar a "limpar/reconstuir" a sua imagem, tem apostado na publicidade na internet.

    Para que disciplina é?

    sarrico@gmail.com (msn e facebook)

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  10. Anónimo14:26

    Olá Sónia
    É interessante este seu trabalho.
    Relativamente a este assunto "erros de gestão" veja-se, também, os problemas de implementação da marca automóvel da Daewoo na Inglaterra tentando na altura concorrer "gama média" com a Ford ou a expansão da marca Beneton da Europa.
    Cumprimentos

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